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Como a polaridade das ideologias tem atrapalhado no combate de questões que deveriam ser de avença u

  • Lívia Gomes
  • 4 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Certo dia me deparei com um comentário um tanto curioso, no jornal O Estadão, tinha o seguinte questionamento na chamada da matéria "Por que não faz sentido transformar falsa acusação de estupro em crime hediondo." Então como de costume fui ler os comentários e é claro em sua grande maioria eram de homens justificando o porquê de fato deveria virar crime hediondo, mas um em especial me chamou a atenção, certo indivíduo indagou o seguinte comentário:


"Qual interesse do feminismo não querer punir quem acusa falsamente? É por que acusam falsamente! A esquerda está caindo e está desesperada!"


Eu comecei a pensar e eu me fiz a seguinte pergunta ao ler o comentário daquela pessoa. Quando que violência contra a mulher virou pauta de esquerda? Quer dizer que a direita não se importa se milhares de mulheres forem estupradas, mortas, violentadas, todos os dias no país, porque pra eles isso é pauta de esquerda em que ano estamos? Como assim? Basta ter a palavra feminismo ligada ha algo que já é desacreditado, o feminismo tem lá seus defeitos assim como tudo na vida, esse movimento que é muito falado e pouco conhecido, pois a maioria das pessoas que são contra o feminismo nem sei que leram sobre feminismo resumem o movimento as extremistas aquelas que vão as ruas com seus seios de fora, e fazem coisas um tanto questionáveis de fato, são ações sim extremistas, todavia não se pode generalizar uma parte ao todo, muitos acreditam que TODAS as demais que em sua grande maioria nem concordam com o que a extremistas fazem são extremistas também, mas enfim, sabemos que a violência contra a mulher é algo sério e deve ser combatido, tanto pela direita quanto pela esquerda e não é porque é uma pauta feminista que deve ser desacreditada. Na verdade nem deveria ser só apenas uma pauta na agenda feminista, mas deveria ser algo universal, pois esse é um mal que assola a sociedade há anos e é um assunto tão sério, e é colocada a margem simplesmente porque "dito" de esquerda. Digo aos direitistas e aos que são antifeministas que tá liberado ser a favor do combate a violência contra a mulher e não ser de esquerda ou muito menos ser feminista. Às vezes eu tenho a impressão que essa polarização de lados tem sido prejudicial em certos pontos no desenvolvimento dá sociedade, pois tem dado lados a assuntos que deveriam ser tratados por todos da sociedade independente de ideologia Política.

 
 
 

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Opinião

A quem pertence a ideia?

                               (Júnior Silva)

Por que uma pessoa que toma marxismo como referência de construção de ideias se auto intitula marxista? Mesmo ela e quem a escuta percebendo que suas ideias não são adaptações, são de fato mais que isso, são outras ideias, um compilado, uma síntese, o seja lá o que for. A questão é, quem determina o que de fato é a evolução do pensamento de um pensador que já morreu? Porque o apego a nomenclaturas de maneira excessiva?

Quando leio  Zizek, o vejo como alguém que tem uma nova percepção, mas sempre devendo a Marx, não como influencia, mas se dizendo comunista.

Não falo de você negar a palavra enquanto símbolo, até porque isso seria meio louco, já que ela é também responsável pelas nossas iterações com o real.

Pergunto, quem de fato pode se dizer proprietário de uma ideia? Tudo que o homem observa e uma interpretação da realidade a sua volta e tenta expressar isso através de palavras, mas como sabemos, as palavras são limitadas pra abarcar toda a realidade, e possuem um defeito na suas entranhas, a palavra está em inercia enquanto o mundo está em movimento. Oque também é obvio se pararmos para pensar um pouco, as ideias, as teses são conglomerados de palavras buscando abocanhar uma parte maior da realidade, quando o pensador morre ele não confronta mais a realidade, porque morreu, então o que garante e me dá direito a minha interpretação e evolução desse pensamento? Se alguém deixa um livro escrito, e eu leio, vou ter uma interpretação do que esse alguém escreveu, mas a interpretação em si já carrega outros elementos que talvez nunca tenham passado pela sua cabeça do autor.

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