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AS CRIANÇAS NA CURVA DE HECKMAN

  • Leandro Magalhães
  • 3 de abr. de 2017
  • 1 min de leitura

O economista James Heckman* chegou à conclusão de que o aumento do retorno de investimentos educacionais para a sociedade é maior à medida que os governos alocam mais recursos para o ensino infantil (creches e pré-escolas). Com efeito, é imprescindível que para o aumento da eficiência dessa medida os gastos estejam concentrados nas crianças mais desfavorecidas.

No entanto, por razões multifatoriais, são as mães de famílias abastadas, que não trabalham! as principais beneficiárias desses programas assistenciais (aumento de 55% para 60% entre 2011 e 2014, conforme artigo do Instituto Mercado Popular*).

Não havendo mecanismos de seleção que limitem o ingresso desbragado dos estratos superiores às creches e pré-escolas públicas, o ângulo de ataque conferido às classes inferiores fica prejudicado.

Mesmo que ainda persistam controvérsias de ordem sociológica na discussão sobre (i)mobilidade social, desigualdade de oportunidades perante o ensino, e em se reconhecendo a evolução dos índices de educação infantil nos últimos anos, uma coisa é certa: O Brasil continua não priorizando de maneira adequada suas crianças mais pobres.

* mais informações a este respeito, cf. "Educação infantil: o pote de ouro que o Brasil não descobriu", de Daniel Duque para o Instituto Mercado Popular (IMP).

 
 
 

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Opinião

A quem pertence a ideia?

                               (Júnior Silva)

Por que uma pessoa que toma marxismo como referência de construção de ideias se auto intitula marxista? Mesmo ela e quem a escuta percebendo que suas ideias não são adaptações, são de fato mais que isso, são outras ideias, um compilado, uma síntese, o seja lá o que for. A questão é, quem determina o que de fato é a evolução do pensamento de um pensador que já morreu? Porque o apego a nomenclaturas de maneira excessiva?

Quando leio  Zizek, o vejo como alguém que tem uma nova percepção, mas sempre devendo a Marx, não como influencia, mas se dizendo comunista.

Não falo de você negar a palavra enquanto símbolo, até porque isso seria meio louco, já que ela é também responsável pelas nossas iterações com o real.

Pergunto, quem de fato pode se dizer proprietário de uma ideia? Tudo que o homem observa e uma interpretação da realidade a sua volta e tenta expressar isso através de palavras, mas como sabemos, as palavras são limitadas pra abarcar toda a realidade, e possuem um defeito na suas entranhas, a palavra está em inercia enquanto o mundo está em movimento. Oque também é obvio se pararmos para pensar um pouco, as ideias, as teses são conglomerados de palavras buscando abocanhar uma parte maior da realidade, quando o pensador morre ele não confronta mais a realidade, porque morreu, então o que garante e me dá direito a minha interpretação e evolução desse pensamento? Se alguém deixa um livro escrito, e eu leio, vou ter uma interpretação do que esse alguém escreveu, mas a interpretação em si já carrega outros elementos que talvez nunca tenham passado pela sua cabeça do autor.

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