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CORRIDA ELEITORAL - A LEBRE E A TARTARUGA

  • Fabio Paes
  • 2 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Muitos dizem ainda ser cedo para avaliar o cenário político brasileiro em relação à corrida ao planalto, estamos a pouco mais de um ano do pleito, o aquecimento pré-treino começou há um bom tempo por alguns, para outros não faz sentido gastar tanto esforço. Esopo deixou um grande legado de fabulas, simples em suas composições sempre buscavam o entendimento do ouvinte (leitor) por meio de exemplos mastigáveis, utilizando animais, pessoas e seres inanimados para ilustrar a ideia a ser repassada. Em 2010 ainda, durante entrevista concedida em seu local de votação, Lula afirmou várias vezes o não interesse em disputar novamente o cargo de presidente da república. Quase sete anos passados e o discurso é totalmente inverso (é claro que as circunstâncias se fazem necessárias para o partido dos trabalhadores), em entrevista concedida à Kennedy Alencar o ex-chefe do legislativo afirmou que será candidato em 2018. Em pesquisas sobre a intenção de voto da população Lula aparece em todos os cenários sempre na dianteira, mesmo competindo nessa corrida com aqueles que se quer calçaram os tênis. Se fosse durante uma rodada de “eu nunca” muitos tomariam uma dose, inclusive eu, caso alguém dissesse: “eu nunca acreditei em Bolsonaro ter possibilidades reais de ser presidente da república”. Assim como a pacata tartaruga da fábula ele seguiu seu ritmo, por mais que parecesse uma chanchada, ele seguiu e hoje aparece sempre depois do petista, as vezes oscilando e sendo brevemente ultrapassado por Marina Silva, aquela que nunca se sabe onde está. Mesmo com sua imagem fortemente vinculada a escândalos de corrupção Lula ainda é aquele que lidera as pesquisas, mesmo sendo o mais rejeitado, tal fato aguçou a confiança dos militantes petistas, acompanhei os comentários de vários amigos dizendo de forma inflamada: “chora coxinhas o Lula voltou”, “Lula lidera nas pesquisas”, “não foi o patrão que pagou a pesquisa” e etc. Assim como a lebre, muitos podem achar que o momento é favorável para tirar uma soneca, a ta

rtaruga nunca chegará na dianteira, não se pode esquecer, alguns de tanto comemorar já esqueceram, que o líder das pesquisas responde a cinco inquéritos, e a possibilidade de se tornar inelegível antes das eleições é bastante relevante. A moral da história pode ser idêntica ou parecida com aquela contada pelo filosofo grego, quer uns queiram ou outros não.

 
 
 

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Opinião

A quem pertence a ideia?

                               (Júnior Silva)

Por que uma pessoa que toma marxismo como referência de construção de ideias se auto intitula marxista? Mesmo ela e quem a escuta percebendo que suas ideias não são adaptações, são de fato mais que isso, são outras ideias, um compilado, uma síntese, o seja lá o que for. A questão é, quem determina o que de fato é a evolução do pensamento de um pensador que já morreu? Porque o apego a nomenclaturas de maneira excessiva?

Quando leio  Zizek, o vejo como alguém que tem uma nova percepção, mas sempre devendo a Marx, não como influencia, mas se dizendo comunista.

Não falo de você negar a palavra enquanto símbolo, até porque isso seria meio louco, já que ela é também responsável pelas nossas iterações com o real.

Pergunto, quem de fato pode se dizer proprietário de uma ideia? Tudo que o homem observa e uma interpretação da realidade a sua volta e tenta expressar isso através de palavras, mas como sabemos, as palavras são limitadas pra abarcar toda a realidade, e possuem um defeito na suas entranhas, a palavra está em inercia enquanto o mundo está em movimento. Oque também é obvio se pararmos para pensar um pouco, as ideias, as teses são conglomerados de palavras buscando abocanhar uma parte maior da realidade, quando o pensador morre ele não confronta mais a realidade, porque morreu, então o que garante e me dá direito a minha interpretação e evolução desse pensamento? Se alguém deixa um livro escrito, e eu leio, vou ter uma interpretação do que esse alguém escreveu, mas a interpretação em si já carrega outros elementos que talvez nunca tenham passado pela sua cabeça do autor.

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