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POLÍTICOS PRIVATIZAM MAL

  • Leandro Magalhães
  • 21 de mar. de 2017
  • 1 min de leitura

Não se engane o leitor: não me refiro aqui a procedimentos de natureza econômica, quais sejam os de serem liquidados por meio de concessões e permissões os ativos da União, em geral, a propriedade estatal de empresas e agências de serviços que em quase nada beneficiam o público. Políticos privatizam mal porque costumam privatizar os preceitos fundamentais da democracia: as relações dialógicas, a topologia distribuída das sociedades-em-rede, o capital social (vez que atuam como despachantes de demandas públicas), e quando não, obstruem os clusters que nos conectam a outras formas de participação social. Não sabemos se o terceiro milênio será um período de organização em networks (V. "Networks: Redes de Conexões", de Jessica Lipnack e Jeffrey Stamps) ou em mainframes; se repetirá os padrões hierárquicos e autocratizantes de antes ou se a emersão dos

novos empreendimentos sociais transformará "cidadãos-desorganizados" em protagonistas na coordenação de políticas públicas e iniciativas coletivas. Porém, uma coisa é certa: o sistema político atual está inteiramente organizado a serviço da expropriação da cidadania pública, impedindo, entre outras coisas, a emergência de atividades inovadoras que fortaleçam a prática democrática ex parte populi.

 
 
 

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 o MANIFESTo do artefato:

 

Este é um ótimo espaço para escrever um texto longo sobre a sua empresa e seus serviços. Você pode usar esse espaço para entrar em detalhes sobre a sua empresa. Fale sobre a sua equipe e sobre os serviços prestados por você. Conte aos seus visitantes sobre como teve a idéia de iniciar o seu negócio e o que o torna diferente de seus competidores. Faça com que sua empresa se destaque e mostre quem você é. Dica: Adicione a sua própria imagem clicando duas vezes sobre a imagem e clicando em Trocar Imagem.

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Opinião

A quem pertence a ideia?

                               (Júnior Silva)

Por que uma pessoa que toma marxismo como referência de construção de ideias se auto intitula marxista? Mesmo ela e quem a escuta percebendo que suas ideias não são adaptações, são de fato mais que isso, são outras ideias, um compilado, uma síntese, o seja lá o que for. A questão é, quem determina o que de fato é a evolução do pensamento de um pensador que já morreu? Porque o apego a nomenclaturas de maneira excessiva?

Quando leio  Zizek, o vejo como alguém que tem uma nova percepção, mas sempre devendo a Marx, não como influencia, mas se dizendo comunista.

Não falo de você negar a palavra enquanto símbolo, até porque isso seria meio louco, já que ela é também responsável pelas nossas iterações com o real.

Pergunto, quem de fato pode se dizer proprietário de uma ideia? Tudo que o homem observa e uma interpretação da realidade a sua volta e tenta expressar isso através de palavras, mas como sabemos, as palavras são limitadas pra abarcar toda a realidade, e possuem um defeito na suas entranhas, a palavra está em inercia enquanto o mundo está em movimento. Oque também é obvio se pararmos para pensar um pouco, as ideias, as teses são conglomerados de palavras buscando abocanhar uma parte maior da realidade, quando o pensador morre ele não confronta mais a realidade, porque morreu, então o que garante e me dá direito a minha interpretação e evolução desse pensamento? Se alguém deixa um livro escrito, e eu leio, vou ter uma interpretação do que esse alguém escreveu, mas a interpretação em si já carrega outros elementos que talvez nunca tenham passado pela sua cabeça do autor.

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